“Flowers of South-West Europe - a field guide” - de Oleg Polunin e B.E. Smythies
“Revisitas” de regiões esquecidas no tempo - “Plant Hunting Regions” - a partir de uma obra de grande valor para o especialista e amador de botânica como da Natureza em geral.
Por
Horst Engels, Cecilia Sousa, Luísa Diniz, Nicole Engels, José Saraiva, Victor Rito
da
Associação “Trilhos d’Esplendor”
2 The Plant Hunting Regions
Our area, the Iberian Peninsula and south-western France, has perhaps the greatest variety of habitats in Europe. They range from coastal dunes and salt marshes, almost Asiatic steppes, montane forests and pastures, to high alpine floras.There is much ground to explore, and ever changing vistas for the traveller. Many regions are little known and will undoubtedly repay diligent searching by the naturalist, while others are well known for their great richness and variety of plant life and are frequently visited . The authors have selected twenty-three regions which they consider to be of the greatest interest to the botanist and plant-lover and which are likely to be most rewarding during short visits. A thumb-nail sketch of each region has been given, drawn from the authors' own experience and from the botanical literature available. The accounts have to be brief and can only name those species which are of particular interest for one reason or another. The selected regions vary considerably in importance and extent; there has, perhaps, been an over-emphasis of high mountain areas because of their richness in endemic species, but this seems unavoidable. Only regions which are reasonably accessible have been chosen. It must be emphasized that much remains for the energetic traveller to explore. The map on the facing page shows the selected regions.
A nossa área, a Península Ibérica e o Sul-Oeste da França , possui talvez a maior diversidade de habitats de Europa (veja Eunis ou Natura 2000).
Os habitats variam entre dunas marítimas e pântanos, estepes quase
asiáticas, florestas montanas, comunidades de plantas alpinas e prados e
charnecas e outros. Existe muito terreno para ser explorado e para o
viajante oferece-se uma variedade grande de impressões paisagísticas. Muitas
das regiões são pouco conhecido e de certeza recompensa ainda o esforço
da exploração, de outras conhece-se bem a riqueza da sua flora e por
isso são frequentemente visitadas.
“Polunin & Smythies” selecionaram 23 regiões da Península Ibérica e Sul-Oeste da França, as “ Plant-hunting regions ” no seu livro “ Flowers of South-West Europe. A field guide ” que consideraram de grande interesse para o botânico e amador de plantas e que provavelmente são as mais valioso e recompensatórias durante visitas breves nestas áreas.
Uma curta descrição é fornecida para cada região, proveniente da experiência própria dos autores e da literatura existente. A abordagem tem de ser curta e apenas aquelas plantas podem ser mencionadas que são de interesse especial por um ou outro motivo. As regiões seleccionadas variam consideravelmente em importância e extensão; talvez as regiões das montanhas altas são tratados com ênfase excessive devido à riqueza em espécies endémicas, mas isso parece inevitável. Tem de ser dito também que muito pode ser feito ainda e muitas regiões podem ser ainda exploradas pelo viajante. O mapa a seguir mostra as regiões escolhidas por Oleg Polunin
& B. Smythies. Nós vamos complementar a nossa viagem por mais 3
regiões botânicos: o Alentejo, Trás-os-Montes e uma comunidade que se encontra dispersa no Interior da Península, as Estepes ibéricas e e que têm muito em comum com a vegetação halófila das zonas costeiras.
Nos capítulos à seguir vamos descrever as plantas que Polunin & Smythies (no século XX) e Moritz Willkomm (no século XIX) encontraram quando visitaram as regiões florísticas. Mas vamos também tentar descrever além de alguns aspectos geológicos e geomorfológicos como biogeográficos e os aspectos fitossociológicos das regiões, quer dizer das comunidades de plantas que se encontram aí. Interesse especial vai ter também a vegetação natural potencial que é atribuida às regiões em que as “plant hunting regions”. Para uma descrição da vegetação natural potencial (vegetação climax) recorremos à Carta da Vegeteção Natural Potencial da Europa de U. Bohn et. al. (2002) [2] .
Extrato do: ‘Mapa da Vegetação Natural Potencial da Europa’ (U. Bohn et. al. 2002)
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