“Flowers of South-West Europe - a field guide” - de Oleg Polunin e B.E. Smythies
“Revisitas” de regiões esquecidas no tempo - “Plant Hunting Regions” - a partir de uma obra de grande valor para o especialista e amador de botânica como da Natureza em geral.
Por
Horst Engels, Cecilia Sousa, Luísa Diniz, Nicole Engels, José Saraiva, Victor Rito
da
Associação “Trilhos d’Esplendor”
2.13 The Northern Serras of Portugal
2.13 As Serras do Norte de Portugal
2.13.2 Serra da Estrela
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Geografia, Clima, Geologia, Geomorfologia e Solos
Bioclima, Biogeografia, Vegetação actual e potential
Zona de Baixa Altitude (meso-temperada e meso-medetirrânica)
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Zona de Média Altitude (supra temperada e supra-mediterrânica)
Zona de Alta Altitude (oro-temperada)
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Penhas Douradas e Penhas da Saúde
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Geomorfologia
Refugios e Endemismos
Filogeografía ibérica - “refugios dentro de refugios”
O que é “Filogeografia”?
A flora pleistocénica
Fagus e outros caducifólios
A fauna pleistocénica
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“Cultural Landscapes of Europe” - Serra da Estrela, uma paisagem tradicional
Mudança climática e sucessão vegetational no Holocénico
Acção antropogénica e degradação florestal no Holocénico
Um modelo para a gestão da Serra da Estrela
A Fauna da Serra da Estrela
Observação de Aves na Serra da Estrela
Anexos
O Sítio Estrela
Lista dos Habitats
Introdução à Bioclimática
Introdução à Biogeografia
Introdução à Fitossociologia
Introdução à Filogeografia
Slideshow (Universidade do Porto)
Avise (2009) phylogeography: Retrospect and prospect
Bloomquist et. al. (2010): routes to phylogeographic inference
Statistical phylogeography
Population Structures - F-Statistics
The “structured coalescent” - Conceptual Models e DAGs
MCMC - Markov chain Monte Carlo method
NCPA - Nested Clade Phylogenetic Analysis
Methods for constructing evolutionary networks from infraspecific DNA.
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(Lista provisória de plantas vasculares e não-vasculares)
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Bases de Dados:
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Mapas das Serras do Norte de Portugal:
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Cursos:
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2.13.2 Serra da Estrela (Anexos)
Anexo VI - Introdução à Filogeografia
Slideshow (Universidade do Porto)
Avise (2009) - phylogeography: retrospect and prospect
Bloomquist et. al. (2010) - routes to phylogeographic inference
Statistical pyhylogeography
Population Structures - F-Statistics
The “structured coalescent” - Conceptual Models e DAGs
MCMC - Markov chain Monte Carlo method
NCPA - Nested Clade Phylogenetic Analysis
Methods for constructing evolutionary networks from infraspecific DNA.
A Filogeografia é uma disciplina relativamente nova que nasceu nos anos 80 com os artigos de John Avise.
John Avise é o pai da filogeografia - disciplina que pode ser considerada um ramo da biogeografia. Assim, a biogeografia divida-se em dois ramos principais, a filogeografia e a ecogeografia. A filogeografia nasceu com a nova teoria de evolução molecular neutralista de Motoo Kimura enquanto a ecogeografia fundamenta-se nos princípios clássicos da seleção natural.
No entanto, a teoria da selecção neutralista não pode nem quer por ao lado a teoria de seleção natural de Charles Darwin e Alfred Russell Wallace, e introduzida no famoso livro sobre “A origem das espécies” por Charles Darwin (1859) e , ela apenas completa esta teoria para partes do genoma que não são ou que são pouco dominadas pela seleção natural (no entanto, veja a nova e surpreendente descoberta sobre um segundo código escondido na DNA - descoberta que vai colocar provavelmente todas as questões sobre selecção dos genes numa nova luz).
Outros aspectos que se tem de tomar em consideração quando se quer compreender melhor a filogeografia são os novos paradigmas da teoria sistemática e filogenética que tiveram o seu origem nos trabalhos de Willi Hennig a partir dos anos 50 e que tiveram uma evolução científica tão espantosa como agora a disciplina de filogeografia. Nós não vamos entrar neste campo vasto e complexo da filogenia e sistemática, mas recomendamos o livro de Wiley e Lieberman (2011) sobre: E. Phylogenetics: theory and practice of phylogenetic systematics. para isso.
Para dar então uma ideia mais concrêta sobra a disciplina e tendências actuais da filogeografia, vamos recorrer à duas revisões:
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e, à seguir introduzir alguns conceitos da filogeografia estatística. Pensamos que é necessário captar na essência os novos conceitos e métodos estatísticos e da classificação que estão a emergir no âmbito da filogeografia para poder seguir aos estudos recentes da biogeografia. Na realidade, a metodologia será sempre uma ferramenta necessária para poder fazer investigação própria neste ramo e para poder implementar programas de conservação de espécies - esperamos que os artigos de Avise e Bloomquist servem de uma boa base informal para a terceira parte sobre metodológicas e técnicas na filogeografia.
Baseamos-nos na parte prática sobre filogeografia num livro sobre “Population Genetics for Animal Conservation” de GIORGIO BERTORELLE et. al. (2009) que contém uma parte sobre a metodologia genética aplicada no âmbito da filogeografia além da parte sobre conservação das espécies. Assim queremos focar também as possibilidades de aplicação desta nova disciplina da filogeografia na conservação de espécies.